Uma pacto… um ritual?
Por Mônica França - 23 de Julho de 2021
Bem-vindo ao mundo Minako. Preparado para mais uma descoberta intrigante?
Um pacto… um ritual?
Antes que eu pudesse formar um pensamento coerente em minha mente, ela tocou minha testa e fui transportado para o outro mundo.
O mundo onde a história de Mama seria contada…
O que eu havia testemunhado em minha visita anterior foi firmado por uma ação feita pela pessoa cuja filha havia desaparecido. Naquele momento singular, concentrei-me para compreender ao máximo o que aquele par tão único dizia.
“Eu vou guiar teus passos, Mariana. Eu sou a Mama, sua Mama Justiceira. Ouça minha voz e siga rumo ao seu objetivo. Eu existo para te servir. Use minha força para realizar seu intento. Antes, porém, me chame com paixão. Erga seu braço e recite meu nome, enquanto fecha seus dedos. Vamos lá, não tenha medo! Isso, clame por mim. Invoque sua Mama e faça a sua justiça.”
“Pude me sentir atravessando o corpo dela como uma corrente elétrica. Toda minha disposição, e força, e vigor são para ela. Sou um pulso repleto de energia que atravessa o corpo de Mariana para realizar sua vontade. Um desejo pulsante cujo objetivo é viver.”
“Você fez bem. Repita o ritual que te ensinei e eu virei em seu auxílio. Fizemos um pacto e eu habitarei em você e você em mim. Nossas existências dependem da validação mútua entre nós. Eu pulso, você pulsa. Você respira, eu respiro. Eu te dou minha força, você luta. Nossa união formaliza o amálgama do todo composto por nós. Somos, agora e sempre, Mama Justiceira e Mariana, Mariana e Mama Justiceira!”
“O que significa isso, Minako?”
Mal terminei minha indagação, havia voltado para uma sala escura, silenciosa e fria em minha casa. Será que Minako habitaria em mim e eu, nela?